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A gente é da gente

     O especial de ser gente é dar-nos a chance de experimentar diferentes sensações e sentimentos. Algumas pessoas passam na nossa vida quase que sem perceber, é verdade. Outras até marcam sem nem saber da nossa existência. Outras marcam com gestos simples. Outras marcam com gestos grandes. Outras marcam de uma maneira positiva. Outras marcam de uma maneira negativa. Outras marcam de forma tão singular, contagiante e mágica que nós nunca nos imaginaríamos sem. A grande verdade é que coincidências e regras não existem. Não necessariamente opostos se atraem e iguais se repelem. As diferenças podem ser conhecimentos somados e as igualdades, personalidades lutando por um mesmo espaço. As diferenças podem ser discussões insuportáveis e as igualdades, brilho nos olhos por se ver no outro. É que cada um passa se encaixando como peças de quebra-cabeças. Uns  encaixam perfeitamente e outros quase nem encostam. E no final de tudo, cada pessoa é para você o que você, junto com o tempo, deixa ela ser. – Luísa Monte Real

Eu e você

Você é meu e eu sou sua. De uma maneira espontânea e natural. Quase que sem querer. Somos sem ninguém ter pedido ou insinuado ser...Sem compromissos ou cobranças. Não porque não nos importamos, mas porque não é necessário controlar algo que tão livremente corre ao ponto de perceber que somos nossos, somente depois de já termos nos tornado. - Luísa Monte Real 

Aquela amiga

Aquela amiga...Que nem as palavras “amiga”, “irmã”, “prima”
Demonstram sua significância.
Aquela amiga de distância,
Que a saudade forte alcança,
Mas que o amor só cresce em abundância.
Aquela amiga de infância,
Que guarda uma linda criança.
Aquela amiga que décadas podem passar
Que ela ainda terá a mesma importância
Aquela que é de sangue,
Mas amiga por opção.
Muito sentimento no coração.
Brigas sem razão,
E nem mesmo desculpas precisarão
Para haver uma reconciliação
E logo se entenderão.
Porque muito tempo sem se falar
Não aguentam, não
Aquela amiga que é de todo dia.
Aquela amiga que traz alegria.


- Luísa Monte Real 

Desejo à estrela cadente

Realizar um sonho. Fazer aquilo que ama. Cumprir uma meta. São coisas que trazem uma felicidade de escorrer pelos olhos. Porém, nada mais gratificante como lutar, dar o seu melhor, esgotar sua energias e no final receber aquilo que se esperou tanto ter. Vibrar, gritar, rir e chorar por ter chegado ao final da corrida e ainda vencer a partida. Ver o reconhecimento das pessoas que você mais ama e que estiveram a todo custo ao seu lado te dando forças para correr atrás e não desistir daquilo que desejava tanto. Aquela alegria que bate e fica, que causa angustia por querer que ela não acabe nunca mais. Aquela que no dia seguinte você acorda e é a primeira coisa que vem à sua cabeça já fazendo você ganhar o dia. E na memória ela permanecerá dentre muitos sonhos e conquistas que ainda estão na espera de serem realizados. - Luísa Monte Real

Escrever

Escrevo para enxergar. Escrevo para entender. Escrevo para organizar a confusão que a minha cabeça faz. Escrevo para me analisar. Analisar a situação. Analisar o outro. Tenho uma sede de escrever para entender tudo, entender o mundo. É como se as palavras deixassem tudo arrumado para eu conseguir enxergar o que é sujeira e o que é útil. Percebo os mínimos detalhes. Escrevo tudo o que eu sinto, sem regras ou hesitações. Escrevo minhas intuições, meus pensamentos e até mesmo tento expor os dos outros. Pessoas são complexas demais para se entender de verdade, mas quando escrevo... É como se eu conseguisse finalmente interpretá-las e confortar meus "porquês" de suas ações. Escrevo para me livrar e me libertar. Sinto-me leve quando escrevo a maior das confusões, e essa é a intenção. - Luísa Monte Real